segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Não era mais uma ausencia




E mais uma vez sentiace a falta daquele suspiro de quem pensa quando age, aquele olhar de quem examina antes de dar opinião, daquele toque com ausencia de calor, do silencio que cala até o professor. Normalmente pareciam ser vagas passagens, lapsos de lembranças, ou até, reconhecimento do presente, ou apenas simples desvios de olhar de quem não queria dar explicação.
Desta vez, o vento alem de gelado humideceu, o dia ficou escuro, o fim da tarde trocado pelo amanhecer, os cabelos loiros pelos castanhos, os olhos verdes pelos marrons, frases verdadeiras por jemidos dentre corpos a noite inteira. Enquanto o filme rodava, ele ainda relembrava o roteiro da cena anterior. Talvez se os permiticem solidão, a ultima pessa de roupa cairia ao chão. Um aperto no peito que se enrolava com a lingua em cada beijo. Uma noite esquecida, fora daquele portão deixou quem ele dizia ser sua vida. Só com o primeiro galo a cantar recoonheceu ser traição, mas, de nada se arrependeu e ainda sentia a pele dela em sua mão.
Ela sentiu sua falta. No trabalho enquanto a equipe introduzia um debate, ele fazia sua parte, multiplicando seu tempo que na hora exata o pedido foi entregue, o cliente foi conquistado e o ologiu foi dado. Apesar de mil motivos que o levavam a distração, não deixava de lado sua ambição que hoje se transformava em um escudo que tinha um segredo a guardar.
Quem não compreende um olhar tão pouco compreendera uma longa explicação, não era de cansaço que ele permaneciaos fechados então.