quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Olho num futuro




O que a professora e os alunos interpretaram como mau humor não era senão a firmeza de espírito que só existe naqueles que antes tarde do que nunca, encontraram um objetivo para suas vidas e o perseguem com a ferocidade causada pelo tempo desperdiçado em vão.
O que possibilitou a certeza marcada pela convicção, imune de qualquer ação de intervenção, foi a desilusão causada pelo tempo de convívio; quanto mais os homens pensam, menos eles falam, sua ultima conclusão antes de expressar opinião, que um publico armado naturalmente com sete pedras na mão, assacinou em suas palavras o companherismo ou a justiça, mas o deixou permanecer na companhia da solidão. “Um copo profundo, pouca água; varias taças, transbordando, rasas.”
Mantinha planos em disputa de um auto-controle matemático, mas em reações aceleradas de química, onde explodiam idéias mapeadas de um futuro que permitia o sentimento realizador a ele só por criatividade imaginária, ou previsão, pois ali não traçava apenas objetivos, latente emoção; O difícil não é simplesmente ganhar dinheiro, difícil é ganha-lo fazendo algo que realmente vale a pena. Uma ambição silenciosa que os bobos não vêem, mas que consome por dentro e “cala” os sábios.
Ele tinha planos pra compartilhar, experiência a avaliar, só se sentia em condições de falar com naturalidade quando abordava que o ano estava prestes a acabar, fechava suas palavras num calabouço durante semanas que se transformavam em bimestres, até elas se envenenarem em solução possível.
O que interpretaram como mau humor não era senão a firmeza de espírito que só existe naqueles que encontraram um objetivo para suas vidas, que o perseguem com a ferocidade causada pelo tempo desperdiçado em vão.