Não vou impedir as festas, as doses que o garçom traz na tua mesa, não vou impedir a falsidade dos teus amigos, a ignorância dos teus pais, não vou impedir que tu fique noites em insônia, te lembrar de por cadeado no portão, não vou impedir a solidão do teu jantar ou da tua sacada que nem vai mais abrir quando o inverno chegar, não vou impedir que tu acredite nas promessas de um guri qualquer, talvez tu vai pensar que ainda pode se apaixonar, não vou impedir nada disso.
Perdi a noção do tempo e espaço, seguindo teus paços, andando nos estilhaços, pisando nas tuas garrafas vazias, e quando em coma alcoólico, no leito do hospital tu precisar repousar, eu vou me sentar ao teu lado, passar a noite em claro, cochichando no teu ouvido: - Não importa onde você vá, o quanto vai caminhar, tu não vai se livrar de mim.
Adorei seu blog,os textos são lindos!
ResponderEliminarSe puder dar uma olhadinha no meu, ficaria grata.
Obrigada,e parabéns!
Ola! Bah, muito obrigado, mesmo.
ResponderEliminarMe surpreende...
Claro, vou olhar sim, ja to seguindo.
Te encontro no facebook?
Escrita muito potente Rafa...
ResponderEliminarfoda!
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